Dica da semana: O garoto de Liverpool

Por Letícia Naísa

Então ontem, eu fui ao cinema, duas vezes, com minha amiga Juliana. Nós vimos o novo filme do Woody Allen, You Will Meet a Tall Dark Stranger, e Nowhere boy, o filme sobre a adolescência de John Lennon.
Não tenho muito que falar sobre Woody Allen, pois estou encantada com Aaron Johnson, o ator que interpreta John Lennon, então, farei um post especial sobre o filme, dedicado à Juliana, que tomou chuva comigo na Paulista o dia todo.
  • Nowhere Boy


“‘lugar nenhum’ é cheio de gênios, senhor? Porque, então, eu provavelmente pertenço a este lugar”

Acho que essa fala define bem a personalidade do jovem John Lennon, interpretado por Aaron Johnson, e o filme, dirigido por Sam Taylor Wood, retrata muito bem a rebeldia do gênio de lugar nenhum. Um grande babaca, revoltado, engraçadinho, querendo sempre se mostrar e exatamente o tipo errado de garoto para qualquer garota mais “conservadora”, John descobre seu talento para música com sua mãe, Julia (Anne-Marie Duff), com quem retoma contato somente na adolescência.

O filme gira em torno da relação do beatle com sua mãe e sua tia Mimi (Kristin Scott Thomas), conta a perturbada infância e juventude que teve por causa do afastamento de seus pais. A vida mostrou-se não muito justa com John logo cedo: afastou-se do pai, perdeu o tio, depois a mãe, bem quando estava se reaproximando dela.

Uma das cenas mais tocantes é a da morte da sra. Lennon. Confesso que chorei, dessa cena até quase o fim do filme. Outra cena que emociona é a do encontro de John com Paul, interpretado por Thomas Sangster (fofo) - pelo menos a Juliana chorou RIOS durante essa cena enquanto eu ria da situação (desculpa, Ju). A história acaba com a viagem da banda para Hamburgo, Alemanha, e com a promessa de John de ligar para a tia quando chegasse lá.

Minha opinião: o filme é lindo e conseguiu emocionar duas tontas beatlemaníacas choronas, mas pode ser um pouco desapontador para quem espera um resumo da vida de John Lennon. Não passa de uma ilustração do início de carreira de um dos maiores nomes da música no mundo todo. Como disse Marcelo Forlani em sua crítica para o site Omelete:
Não encare o filme como uma obra definitiva sobre a vida do futuro Sr. Yoko Ono, mas use-o como atalho para entender quem é aquele garoto que alguns anos mais tarde diria que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo.”
Fim.

Trailer postado AQUI.

Fonte: http://linthesky.tumblr.com/

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